domingo, 16 de setembro de 2012


AS BODAS EM CANÁ DA GALILÉIA.

TEXTO:  João 2.1-11.
1 CONVIDE JESUS PARA O SEU CASAMENTO (V.2)

         Felizes são aqueles que convidam Jesus para sua festa de casamento. Os noivos do vilarejo de Caná tiveram o grande privilégio de convidar Jesus para o seu casamento.
         Naquele contexto, faltar comida ou bebida numa festa de casamento era muito constrangedor. Pior do que isso, somente o noivo ou a noiva não aparecerem no casamento. Pois as festas de casamento naquele contexto duravam cerca de sete dias. Era comum uma festa durar sete dias, e os mais experientes sabiam a quantidade de comida e bebida para uma festa assim. Portanto, faltar vinho num casamento, era realmente muito constrangedor para os anfitriãs, até porque o vinho era a principal bebida, e vinho simboliza alegria, vida. Mas Jesus estava na festa. Ele foi convidado para aquele casamento. Felizes são aqueles que convidam Jesus para não apenas ir a festa de casamento, mas também que Ele faça parte da rotina familiar, das decisões na família. Se você ainda não convidou Jesus para o seu casamento, faça isso hoje!
         Sabemos que a vida é cheia de surpresas, imprevistos, decepções que nos fazem sofrer, chorar e isso traz marcas inegáveis. Se os noivos não tivessem convidado Jesus para o casamento em Caná, eu não sei o que seria da família dos noivos, ou até mesmo deles. Pois quando faltou o vinho, logo avisaram a Jesus do imprevisto. Faltar vinho num casamento naquele contexto era realmente muito constrangedor. O conselho é que quando faltar qualquer coisa no casamento de vocês avisem para Jesus. Contem para Ele o que está acontecendo.
 Quando Jesus fez o milagre em Caná, demonstra que se vocês convidarem Jesus para fazer parte de suas vidas, e de seus casamentos, os imprevistos podem e vão acontecer. Mas Jesus é capaz de transformar não apenas água em vinho, mas toda e qualquer situação. Tristeza em alegria, ódio em amor, conflitos em paz, insegurança em segurança, desconfiança em confiança, desunião em união, doença em saúde, amargura em doçura, melancolia em prazer de estar juntos, tragédia em solução. Naquele contexto, a festa teria acabado por falta de vinho. Mas Jesus fez a festa continuar. Se Jesus não foi convidado para a festa do seu casamento convide-o. Se o vinho acabou, avise a Jesus.
Jesus deseja ser convidado para sua festa de casamento.
Uma atitude sábia que tomamos é quando convidamos Jesus vir a festa do nosso casamento. Alias, Ele deve ser o convidado principal.
Outra atitude sábia que tomamos é quando recebemos Jesus para ser hóspede em nossa casa.

2 OBEDEÇA O QUE JESUS MANDAR.
         Quando avisaram a Jesus que o vinho tinha acabado, Ele ordena os garçons a encherem os depósitos de água. O texto afirma que eles encheram totalmente.
         Queridos, a obediência às ordens de Jesus é fundamental no casamento. Ela evita muitas decepções, constrangimentos, e faz a festa continuar. Nesse contexto em Caná da Galileia, se os garçons não obedecem a ordem de Jesus, provavelmente o milagre não tivesse acontecido. Às vezes não queremos obedecer, porque pagamos um preço muito alto. Fico imaginando se os serventes tivessem analisado o trabalho que teriam em encher seis caixas de água que levavam em média 500 litros cada, em plena festa. Será que o milagre teria acontecido? Quero dizer com convicção: não deixem de ouvir as ordens de Jesus. E quais são essas ordens? Basicamente são: amar um ao outro, perdoar mutuamente, compreender as diferenças, ajudar em todas as horas o que o outro necessite... Preste atenção, muitos milagres acontecerão, muitas águas serão transformadas em vinho, muitas transformações virão, quando vocês ouvirem a voz de Jesus e obedecerem.
         Muitas vezes, pensamos que fazemos o melhor, pensamos que somos capazes de viver sem ajuda de ninguém, sem submetermos a ninguém. Quero dizer para vocês: o que Jesus faz é melhor do que aquilo que os homens fazem. Quando Jesus transformou água em vinho, a Bíblia diz que o melhor vinho era aquele. O melhor veio depois. O melhor veio por último. Isso indica que o que Jesus oferece e ordena, é o melhor para nosso relacionamento. Portanto, ouçam as ordens de Jesus. Pois na obediência às suas ordens, as transformações acontecem.
       

3 PEÇA UM PRESENTE A JESUS

         Jesus, sendo convidado para a festa de casamento, sempre tem algo para presentear. Naquele contexto, Jesus presenteia os noivos transformando água em vinho, trazendo assim a solução do problema. Transforma o que seria tristeza e decepção em alegria, para que a festa continuasse. No iminente desastre, do fim da festa, Jesus converte isso em continuação da celebração do casamento. No casamento, Jesus sempre quer nos presentear com um milagre, porque ele deseja que a festa continue. Se o seu casamento começar a passar por escassez, seja em área for, se Jesus estiver presente na festa, na casa, no relacionamento, Ele é capaz de transformar tudo. Portanto, estejam certos: Jesus pode dar o melhor de todos os presentes.
         Não sei se Jesus já é seu convidado especial, ou se Ele já faz parte do seu casamento. Se não, convidem Jesus para ser hóspede em sua casa. Avise o está faltando. Declare para Jesus tudo o que você sente, chame Jesus para fazer parte de sua rotina. Peça que Ele transforme água em vinho, tristeza em alegria, ódio em amor, desconfiança em confiança, amargura por falta de perdão em cura através do perdão. Esse é o melhor de todos os presentes. Jesus quer ser convidado para o seu casamento, Ele deseja ser avisado das suas necessidades, Ele também quer está presente em sua rotina e quer presentear seu casamento com felicidade, amor, harmonia, prosperidade e vida abundante.

pr. Cleudiaude Lopes.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

De Criança e de Violência: Uma Reflexão.



LOPES, Rosa Graciéla
Psicóloga
É assustador o aumento da violência em todo o mundo, sobretudo aquela denominada violência doméstica, praticada em casa, contra crianças e adolescentes. Objeto de estudo em muitas áreas de conhecimento, a violência doméstica é definida por Azevedo e Guerra11 como ação e/ou omissão de pais, parentes ou responsáveis pela criança ou adolescente, sendo capaz de causar à vítima dor ou dano de natureza física, sexual e ou psicológica. Essa ação/omissão implica, além de uma transgressão do poder e dever de proteção do adulto, uma coisificação da infância. É um ato que tira da vítima o direito de ser tratada como uma pessoa que deve ser respeitada e protegida por sua condição de desenvolvimento.
É necessariamente a família o lugar afetivo que proporciona o desenvolvimento saudável da criança, por meio de afeto, cuidados e limites. No entanto, nas últimas décadas, não é isso que temos percebido. Nesta pós-modernidade, mudanças muito rápidas e algumas muito profundas de valores e costumes tem sido causa e efeito de alterações também na vida familiar. Pais e mães precisam trabalhar fora de casa, tendendo a delegar os cuidados e a educação de seus filhos a pessoas pouco ou nada conhecidas. Imagens dramáticas de cenas de maus tratos a criança tem-se tornado uma constante nos noticiários de TV. Por outro lado, crianças e adolescentes tem permanecido expostas a maior parte do dia, não apenas à televisão e aos videogames, mas também ou principalmente aos produtos e programações da internet ou do ciberespaço. Se diante da TV as crianças de nossos dias não são censuradas, assistindo solitária a tudo o que é exibido na telinha, como cenas de banalização e barbarização do sexo e da agressão nas relações pessoais, diante de um computador elas quase nunca são monitoradas, podendo acessar caminhos inapropriados, perambular por “sítios” povoados por tribos, perfis e “fakes” às vezes perigosos ou perigosamente sedutores. Esses jovens telespectadores e internautas tendem a enxergar essas imagens de sexo e agressão como representações do natural e do verossímil. Eles ainda não tem condições de compreender e lidar com o que seus olhos alcançam e acabam absorvendo o que assistem como o normal, o comum e a regra.
Para os pais da atualidade, a vida tem sido corrida e o tempo parece nunca ser suficiente, o que aumenta o estresse e diminui a paciência que precisam ter com os filhos. Ao chegarem em casa do trabalho, estressados e cansados, acabam não dando aos filhos o mínimo necessário da atenção que eles necessitam. Muitas vezes,
(Azevedo, M.A. & Guerra, V.N.A. Violência Doméstica na Infância e na Adolescência, SP, Robe, 1995. )
o pedido de cuidado e atenção de uma criança ou adolescente resulta em conflitos e desavenças, chegando à vivência das culpas por “trabalhar demais”, às “cobranças” entre uns e outros e ao conhecido jogo das “compensações”.
Situações tem havido, em que ter família acaba não sendo uma garantia de saúde mental. Um pedido ou dependência de cuidado pode gerar o desrespeito e a humilhação por parte dos adultos. É quando uma demonstração de carinho físico se converte em toques de pontos inapropriados do corpo da criança ou adolescente fazendo-a sentir-se “esquisita”, envergonhada e culpada. É quando a “apalpação” se transforma em estupro num sentido estrito pelo pai ou padrasto. Tudo isso, pode gerar um estrago na personalidade em formação da criança e adolescente fazer minar a sua autoestima. E nesse contexto específico, a família deixa de ser uma garantia de saúde mental.
Sabe-se, por outro lado, que o ser humano tem a família como uma necessidade básica. Ainda que tenha com a família uma vivência de penúria material e moral, a pessoa quer estar em ou perto dela. Basta ir a um orfanato e conversar com as crianças e ou adolescentes que ali se encontram que poderá ver essa necessidade aflorarem em todas as falas.
Azevedo, M.A. & Guerra, V.N.A. Violência Doméstica na Infância e na Adolescência, SP, Robe, 1995.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A FELICIDADE DE SUA FAMÍLIA DEPENDE DA FORMA COMO VOCÊ CONDUZ SUA CASA

Js. 24.15

1 - NÃO PODEMOS SER "BONS" LÍDERES FORA, SE NÃO FORMOS BONS SACERDOTES EM CASA.

Josué conduz o povo à conquista da Terra Prometida com maestria.
Josué também conduz sua família no temor do Senhor (v.15).
Temer ao Senhor é o primeiro requisito para se ter ma família feliz (Sl 128.1)
O temor do Senhor proporciona a família ao bem-estar, e vida social tranquila. (Sl. 128.2-6)

2 - TER UMA FAMÍLIA FELIZ É UMA QUESTÃO DE ESCOLHA (v.15)

Josué desafia o povo a escolher qual deus servir.
A decisão de servir ao Senhor, juntamente com sua família, já estava tomada por Josué.
Em outras palavras, Josué afirmava: "não interessa a decisão de toda a nação de Israel. De uma coisa eu sei. Eu e minha casa serviremos ao Senhor!" Aqui não há espaço para idolatria, mundanismo e outras práticas abomináveis ao Senhor.

3 - UMA FAMÍLIA QUE ESCOLHE SERVIR A DEUS INFLUENCIA TAMBÉM OS DE FORA (v. 16,17)

O povo segue o exemplo de Josué. O verso 16 nos afirma: "Então, respondeu o povo e disse: Longe de nós o abandonarmos o SENHOR para servirmos a outros deuses;" 
No caso de Josué, sua família foi a primeira a segui-lo. Porém, não apenas a sua, mas o povo todo. Toda nação de Israel decidiu seguir e adorar ao Senhor!
A decisão de Josué evitou consequências drásticas. Veja o que diz o verso 20. "Se abandonarem a Deus, o SENHOR, e adorarem deuses estrangeiros, ele se voltará contra vocês e os castigará. Ele os destruirá, embora antes tenha sido bom para vocês."
A Palavra de Deus ainda afirma no verso 31. "O povo de Israel serviu a Deus, o SENHOR, enquanto Josué viveu. E também depois da sua morte, enquanto viveram os líderes que sabiam de tudo o que Deus havia feito pelo povo de Israel." Que exemplo de vida familiar e que influência teve Josué!
O mundo padece por falta de famílias saudáveis que sejam referência. Eu e você podemos ser esse exemplo. Todos nós sabemos de famílias que passam por grandes sofrimentos, por não tomarem decisões sábias, por não criarem seus filhos nos caminhos do Senhor, por não escolher o melhor. Vivemos numa sociedade desnorteada, sem limites, sem critérios, sem os princípios da Palavra de Deus. Boa parte dessas famílias vivem a deriva, como um navio perdido no oceano, sem um farol que os guie para o porto seguro. Pois bem, eu e você podemos ser esse farol, conduzindo-as ao porto seguro que é Jesus.
O exemplo de Josué, nos desafia... a) sermos tementes a Deus; b) servirmos ao Senhor com integridade e fidelidade; c) tomarmos decisões corretas; d) influenciar muitos outros a seguirem nosso exemplo; e) termos uma família feliz. 
Talvez, até hoje, sua família não tenha sido a referência que precisa, para transformar vidas. Mas hoje, mesmo você pode fazer a mesma escolha e decisão de Josué: "EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR!!
Faça isso. Sirva ao Senhor de todo o seu coração. Influencie muitos. Influencie gerações.
Deus te abençoe.       

Pr. Cleudiaude Lopes.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

FAMÍLIA - COMO SERIA DIFERENTE...


(João Alexandre)


Acima de todas as coisas
Um sonho sonhado por Deus,
Oásis de toda vida, Família!


Lugar onde Deus habita,
Refúgio do Seu amor,
Ali Sua graça é bendita, Família!


O conselho de um pai vale mais
Do que muitas riquezas,
Um abraço entre irmãos 
Despedaça os portais do inferno,
O retorno de um filho é um
Banquete de paz e alegria,
Quanta vida se esconde por 
Trás de um sorriso materno!


Bem mais do todas as coisas,
Feliz de quem cuida dos seus,
Seus dias serão de alegria, Família!


A música desse celebre autor "João Alexandre" é uma obra raríssima que se encontra no oceano das melodias, espalhados por todo o mundo. Essa obra deveria ser apreciada por todas as famílias do mundo! Pois vivemos numa sociedade que perdeu os valores para uma família saudável. A sociedade perdeu, ou não descobriu ainda aquilo que é necessário para se ter um lar feliz, uma sociedade saudável e um mundo melhor! Quero compartilhar com vocês cada estrofe dessa música "Família" com alguns destaques importantes, para uma reflexão dos que acessam nosso blog, e me acompanham nessa jornada de ajudar famílias a viverem melhor.

Acima de todas as coisas...

Como seria diferente se os lares tivessem suas famílias "acima de todas as coisas." Mas não, o que vemos são todas as coisas acima da família. Vemos a total inversão de valores. Vemos casais se separando, porque o cachorro está acima do relacionamento. Vemos filhos indo embora, porque o mundo está acima da família. Temos pais matando filhos, e vice-versa, porque seu orgulho, sua soberba, seu ódio é maior do que seu ente querido. Como seria diferente se o cachorro tivesse menos importância do que o cônjuge. Como seria diferente se o filho não negociasse por nada nesse mundo o carinho e o aconchego da família. Como seria diferente se todos da família os considerassem acima de si mesmo. Com certeza, esse é o sonho de Deus.

Um sonho sonhado por Deus...

Como seria diferente se o sonho de Deus para a família se realizasse. O sonho de vê uma família bem ajustada, honrando um ao outro, considerando e respeitando a imagem de Deus impressa em cada pessoa do lar. O sonho de Deus é ter famílias unidas, que se ame, que pensa no bem estar do outro. Como seria diferente se os princípios estabelecidos por Deus para família fossem observados por cada um. Com certeza, essas famílias seriam oásis no horizonte que se desponta todos os dias.

Oásis de toda vida, Família!...

Como seria diferente se as famílias fossem de fato, oásis. Pois o que se observa, são famílias mortas. Famílias que não produzem vidas! Famílias sem valores. Famílias sem abrigo. Assim como no deserto é quente durante o dia e frio durante a noite, assim também são muitas famílias. Durante o dia são causticantes nos desentendimentos e violência; a noite, talvez, por causa do clima ameno, da "calmaria" da cidade, do cansaço da luta do dia, são frios, sem sentimentos, sem afeto, sem o calor da consideração e do respeito. Isso é fato para grande parte da sociedade. Por isso, como será diferente..., quando, no meio do percurso da vida surgirem oásis. Ou seja, famílias que podem oferecer refrigério; assim como os oásis no deserto. Mas para isso, precisamos encontrar a verdadeira fonte, que faz surgir o oásis. Jesus é essa Fonte.

Lugar onde Deus habita, refúgio do Seu amor, ali Sua graça é bendita, Família!...

Como seria diferente se as famílias fossem um lugar onde Deus habita. Com certeza seria um lugar de paz verdadeira, de amor eterno, de alegria contagiante, de prazer perpétuo. Com certeza seria um lugar de bênção, e não de maldição. Seria um lugar de sabedoria, e não de insensatez. Seria um lugar de comunhão, e não de discórdia. Seria um lugar de prosperidade, e não de escassez. Seria um lugar de riqueza, e não de pobreza. Como seria diferente se Deus habitasse no meio dos relacionamentos familiares. Com certeza, não haveria traição, mentiras, falsidade, ódio, brigas, egoismo, gritaria, discórdia. Com certeza, seria um lugar onde as famílias se refugiariam no amor de Deus. Elas teriam esse amor como suas "cavernas" de esconderijo. Elas podiam se proteger dos ataques diabólicos, das investidas carnais e das influências mundanas que, em nada contribuem para o bem estar das famílias. Com certeza, seria também um lugar onde a graça de Deus fosse bem-vinda; onde o favor de Deus fosse manifestado nas palavras, nas atitudes, na consideração, nas ações. O amor e a graça de Deus são os ingredientes que sua família precisa para ser diferente.

O conselho de um pai vale mais do que muitas riquezas,...

Como seria diferente se o conselho de um pai fosse ouvido pelo filho. Com certeza evitaria muita desgraça. Mas infelizmente, há quem prefere acreditar no ditado que diz: "Se conselho fosse bom, não se dava; se vendia." Pois bem, com essa preferência é que temos muitas famílias que sofrem a dor da morte, da invalidez, da indiferença. Se formos contabilizar os prejuízos trazidos,  como consequência por não ouvir o conselho de um pai, chegaremos a conclusão da verdade na frase: "O conselho de um pai vale mais do que muitas riquezas." Como seria diferente... os filhos seriam mais saudáveis, viveriam mais sobre a terra, seriam pessoas de bem na sociedade, e com certeza seriam prósperas.

Um abraço entre irmãos despedaça os portais do inferno,...

Como seria diferente se as pessoas tomassem a iniciativa de abraçar seu irmão. Muitas barreiras do ódio, da indiferença, e da inimizade seriam quebradas. Haveria muito mais fraternidade, muito mais ajuda mútua, e fortalecimento dos padrões divinos para nossa sociedade. Um abraço faz bem, restaura relacionamentos, cura algumas mazelas da alma. Acredito que, como diz a letra da música, mexe com as estruturas espirituais das trevas. Com certeza teríamos muito mais união nas famílias, e ainda proporcionaríamos as bênçãos de Deus.

O retorno de um filho é um banquete de paz e alegria,...

Como seria diferente se as famílias estivessem acima de todas as coisas. Se fosse assim, na grande maioria haveria festa. Haveria alegria quando um filho chegasse na casa dos pais. Não necessariamente festa com comida, bebida etc. mas festa de satisfação, e alegria por rever seu ente querido. Uma festa por ali, reinar a paz, o amor, a harmonia. Seria diferente de muitas famílias, que passam mal quando um filho chega em casa. Muitos sofrem, "fecham a cara", torna o clima um "barril" de tensão prestes a explodir. Tudo isso, porque o filho, a filha, o neto está abaixo das coisas! Principalmente se esse, não tiver nada de bens materiais. Pois hoje, em muitas famílias, os parentes valem o quanto têm. Mas quero afirmar com certeza que será diferente, quando você estabelecer os valores da família dentro de sua casa.

Quanta vida se esconde por trás de um sorriso materno!...

Como seria diferente, se no lugar da expressão carrancuda da mãe manifestando profunda tristeza, seus lábios irradiasse de alegria e "orgulho" por ver seus filhos bem sucedidos. Isso produziria mais saúde, mais prazer, mais felicidade. No entanto, a causa dessa tristeza, talvez seja uma profunda mágoa adquirida durante o percurso da vida, por não ter sua família acima de todas as coisas. Isso produz morte não apenas para o filho, mas também para quem assim se comporta. Por outro lado, quando a família está acima de todas as coisas, não temos motivos para não sorrir. Pelo contrário, o sorriso manifesta vida, satisfação, prazer, alegria, gozo, felicidade.
Por fim, quando temos nossa família acima de todas as coisas, a última parte da música é muito apropriada para declarar os resultados de uma família com valores incalculáveis. Observe o que diz:

Bem mais do que todas as coisas,
Feliz de quem cuida dos seus,
Seus dias serão de alegria, Família!

Você quer ser e ter sua família feliz? Cuide dos seus acima de qualquer coisa.
Você quer ter dias de alegria? Valorize sua família acima de qualquer bem material!
Deus te abençoe e tenha uma família feliz.

quarta-feira, 28 de março de 2012

JÁ ESTOU COM SAUDADES



“Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.” Sl. 90.10

Hoje minha filha Alana faz 7 aninhos, mas já estou com saudades de sua infância, suas palavras suas peripécias. Pois lembro muito bem da outra filha (que já tem 15), quando era de sua idade, e que me deixou saudades. Passamos por momentos memoráveis, e hoje eu tenho saudades disso. Ainda tenho a mais novinha (1 ano e meio) para aproveitar essa fase. Mas quando elas crescerem?

Já estou com saudades de suas conversas, suas brincadeiras, sua inocência, sua espontaneidade, mesmo que ainda não tenha passado. Já estou com saudades de seu choro, de seus gritos, de sua alegria. Não que isso necessariamente acabe quando ela ficar grande. É que todas essas coisas próprias de criança nunca serão iguais, quando imitadas por gente adulta.

Já estou com saudades, apesar de às vezes me irritar com essas “coisas” de criança. Às vezes somos assim mesmos, contraditórios. Quem nunca desejou que seus filhos crescessem logo? Quem nunca desejou que seus filhos se tornassem logo “independentes”, para deixarem de “perturbar”? Pois bem. Muitos hoje têm saudades. Querem ter seus filhos perto e não podem, por razões diversas. Outros desejam que seus filhos se tornem crianças para viverem essa fase com eles, e já não é possível.

Hoje, a sociedade vive em função das coisas em detrimento das pessoas. Trocam os filhos pelo trabalho, pelo dinheiro, pelo status, pela TV, e perde essas fases tão importantes da vida. Tanto para os filhos como para os pais. Como consequência, logo cedo, os pais perdem os filhos para as drogas, para prostituição, e os amigos indesejados; enquanto os filhos, não conseguem ter sentimentos e consideração pelos pais. São filhos delinquentes, inconsequentes com resultados desastrosos. Nesse cenário, no coração tanto dos pais como dos filhos há uma “mistura” de dor, lembranças, remorso, e paradoxalmente frieza, insensibilidade e descaso de ambos os lados. Tudo isso porque não se construiu um relacionamento que proporcionasse saudades.

Eu, já estou com saudades, porque procuro aproveitar momentos inesquecíveis com elas. Já estou com saudades, porque dou risadas com suas peripécias. Já estou com saudades das brincadeiras de criança, quando nesse momento eu me torno uma delas. Já estou com saudades, porque nunca mais essa fase voltará. Já estou com saudades da pureza de alma, da espontaneidade saudável, da expressão sincera de amor.

Por mim, elas continuariam sendo crianças, mas ainda bem que não é assim. Deus nos fez para crescermos, amadurecermos, e vivermos intensamente todas as fases da vida. Observe: Alana,  que está fazendo aniversário hoje vive sua fase de criança. Daqui a 7 anos estará vivendo sua fase de adolescência. De lá a mais 7 anos, sua juventude. Depois mais 7 anos estará em sua fase adulta, e quero que viva com responsabilidade, porém, com intensidade, e todas serão diferentes. Com um agravante: nunca mais essas fases voltarão. Por isso é que já estou com saudades, e aconselho a todos os pais que aproveitem as fases de seus filhos, a fim de que sejam cidadãos bem sucedidos. Como disse Moisés: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.” Sl. 90.10; e “Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa vida para que tenhamos um coração sábio.” Sl. 90.12
Pr. Cleudiaude Lopes. 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Liderança e as marcas da Integridade




Por Ronaldo Lidório


Se você deseja conhecer a integridade de um líder, observe os detalhes. Conheça-o na informalidade do lar, no trato com amigos chegados, na conversa ao telefone. O conceito bíblico de sermos fiéis no pouco para sermos colocados no muito pressupõe grau de dificuldade e detalhamento. O pouco nos prova como também nos expõe. É, portanto, no pouco, nos detalhes da vida, que podemos diagnosticar nossas carências e limitações, e ali aprender com o Mestre. Como bem aplicou Platão, filósofo grego: “Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa”. A informalidade nos expõe com maior freqüência pois nos encontra em estado de expontaneidade.

Um dos desafios mais difíceis que enfrentamos desde nossos primeiros pais é a tradução de nossos valores espirituais e morais para atitudes espirituais e morais em nossa vida diária. Permitam-me listar aqui, dentre tantas atitudes que buscam a construção de um caráter íntegro, algumas que observo de extrema colaboração neste sentido.


Calar-se

Vivemos em uma sociedade onde o simbolismo é elemento definidor das relações humanas. Assim, valorizamos a comuicação verbal, os discursos, as respostas bem colocadas, o jogo de palavras. Se por um lado isto colabora para desenvolver uma comunicação mais ativa, por outro tem nos levado a esquecer o valor do silêncio.

A integridade de um líder é testada na adversidade e uma das atitudes mais comuns perante a adversidade relacional é o confronto. Frequentemente falamos quando deveríamos nos calar, especialmente em contextos ministeriais onde as críticas nos bastidores ganham a nossa atenção e somos levados a reagir de forma desproporcional, desnecessária ou mesmo inapropriada.

Certamente há momentos de falar, fazer-se ouvir. Mas reconheço que os homens de Deus que tenho conhecido buscavam mais o silêncio do que o confronto verbal perante as adversidades, e faziam a obra de Deus.

Um dos grandes investimentos que podemos fazer em relação ao outro é justamente ouvi-lo. Lincoln dizia que, ao dialogar com alguém gastava um terço do tempo pensando no que falar e dois terços pensando no que o outro falava.

A maior dificuldade para se ouvir é quando não é preciso ouvir. Penso aqui em uma figura de autoridade que, em sua presente função, seja um professor, um chefe, um líder de equipe ou um pastor, não precisaria ouvir e poderia tão somente falar. Talvez um dos maiores e mais frequentes erros.


Não negociar a verdade
Provérbios 12:19 nos diz que “O lábio verdadeiro permanece para sempre; mas a língua mentirosa apenas por um momento”. Há certos valores que precisam estar sempre presentes em nossas vidas, relacionamento e processos de liderança. Um deles é não negociar a verdade. Isto inclui, de forma especial, a manipulação da verdade. Refiro-me ao evitamento ou maquiagem da verdade para se contornar um problema ou se beneficar de um resultado.

Quando a Palavra nos ensina que a posição do crente, o seu falar, deve ser “sim sim, não não[1] o que se advoga não é uma atitude de extremos: ou sim ou não. O assunto aqui é a verdade: dizer sim quando for sim e não quando for não. No cenário do genuino cristianismo a verdade não pode ser negociada e ela é um dos grandes blocos que constrói uma vida íntegra.

Abraham Lincoln foi um dos estadistas mais atacados em toda a história dos Estados Unidos da América. Recebeu título de desonesto, corrupto, incapaz, mentiroso e adúltero. O Illinois State Register referia-se a ele como o “político mais desonesto da história americana”. Quando aconselhado a negociar benefícios para os donos dos grandes jornais a fim de que sua imagem fosse poupada, Lincoln respondeu: “Quando deixar este escritório gostaria de sair com um amigo fiel ao meu lado. Minha consciência[2].

Ao falar sobre a verdade de forma mais objetiva (o que é verdadeiro), posso dar-lhe a entender, erroneamente, que esta é a única forma de verdade que importa. Há uma verdade subjetiva a qual também devemos valorizar. Trata-se da verdade volitiva, ou seja, os motivos que nos levam a agir e reagir. Os motivos que nos levam a fazer algo ou deixar de fazer. A falar e calar. Tais verdades motivacionais precisam ser obervadas de perto pois elas representam o atual estado de nosso coração. Muitos líderes podem desenvolver realizações corretas por motivações erradas.
A integridade, que não negocia a verdade seja objetiva ou subjetiva, alimenta um caráter mais parecido com Cristo.


Assumir a responsabilidade

Quando nos posicionamos ao lado da verdade normalmente somos chamados a assumir responsabilidades, seja pela irredutível defesa de algo que no senso comum poderia passar desapercebido, seja por falhas e pecados em nossas vidas que precisam ser confrontados, perdoados e abandonados.


Segundo o escritor francês François La Rochefoucauld quase todas as nossas falhas são mais perdoáveis do que os métodos que concebemos para escondê-las. Uma vida íntegra leva em consideração a possibilidade da falha, do pecado e da queda. Ou seja, precisamos assumir a responsabilidade perante nossas atitudes a fim de mantermos a integridade espiritual e moral. E esta é uma das lições mais difíceis de serem aprendidas. O caminho aparentemente mais curto no caso de uma queda - a negação do pecado e sua responsabilidade sobre ele - não é de fato curto pois não nos leva onde Deus nos quer.

Permita-me endereçar líderes que possuem grande dificuldade de pedir perdão de maneira verbal e clara, ou de voltar atrás em decisões tomadas mesmo quando francamente equivocadas. Esta postura provém de um coração soberbo. Uma soberba que lhe faz pensar (mesmo que não de forma gráfica) sobre a sua superioridade. Talvez nutrida pelo seu conhecimento, ou sua posição de liderança, ou sua função de destaque, seus ganhos e merecimentos. Perceba, porém, que este é o caminho de morte. Seu coração, ao negar procurar o outro e falar: errei, perdoa-me, se lança em uma rota de colisão com o temor do Senhor e a sabedoria, o entendimento de que somos todos igualmente dependentes da graça de Cristo para viver.

Há também aqueles que, para reconhecerem um erro e assumirem a responsabilidade o fazem sob protesto e acusações. Refiro-me aos que, perante seu próprio pecado, racionalizam que o outro também pecou, ou é um agressor maior, que não foi leal ou submisso. Grande erro. Estas razões não passam de sombras nas quais tentam esconder seus próprios corações da humildade necessária para o quebrantamento.

Leon Tolstoi sabia que “todos pensam em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo[3]atestando que é sempre mais fácil falar sobre os problemas universais do que sobre o pecado do coração. EWertheimer escreveu que “somente depois de as termos praticado é que as faltas nos mostram quão facilmente as poderíamos ter evitado[4]”.

Nenhum de nós está isento da possibilidade do erro. Uma das admiráveis atitudes de Davi foi justamente assumir integralmente a sua responsabilidade quando Natan, após falar sobre um que roubara a única ovelhinha do vizinho, afirmou: “este homem és tu”[5]. Davi não deu desculpas. Não racionalizou dizendo: outros fizeram pior do que eu. Nem mesmo tentou explicar suas motivações. Caiu de joelhos e colocou-se nas mãos de Deus. O coração de Davi dizia: “sou responsável”, e este tornou-se o homem segundo o coração de Deus.

Que Deus nos ajude a administrar o orgulho e a vergonha, também a humilhação, a fim de assumirmos a responsabilidade pelo pecado e seguirmos em frente no perdão transformador do Senhor.


Aprender com os erros


Precisamos compreender que integridade não é uma atitude medida pela ausência de erros, mas pela decisão em não repeti-los.

Quando assumimos responsabilidades o fazemos também em relação aos nossos erros. Precisamos compreender que integridade é um hábito que se ganha na rotina diária quando procuramos agir de forma pura e justa, e mesmo quando isto não acontece, devemos aprender com nossos erros.

Para que assim caminhemos será preciso, primeiramente, desmistificá-los. Dale Carnegie escreveu, na década de 50, o livro Como Evitar Preocupações e Começar a Viver
[6].

Neste livro Carnegie ensina que devemos deixar o medo de encarar os nossos erros. Devemos analisá-los e compreendê-los. Ele usa William James para nos ensinar que a aceitação do que aconteceu é o primeiro passo para se vencer as conseqüências de qualquer infortúnio.

Pensando em líderes devemos compreender o que muito bem foi colocado por Kevin Cashman[7] ao expor que a habilidade que temos de crescer como líderes é limitada pela habilidade de crescermos como pessoas. Jamais devemos distinguir nossa função de liderança (mesmo porque é passageira) de nossa identidade pessoal. Um grande engano em época de empreendedorismo é um auto investimento no perfil de liderança. Não que isto não seja efetivo, porém é passageiro. Investir tempo, forças e energia para se qualificar como um bom líder pode lhe privar de investir tempo, forças e energia para crescer como pessoa e crente. Como líder posso dar-me ao luxo de seguir em frente mesmo tendo cometido erros, porém como pessoa e cristão meus erros, após pratica-los, se tornam minha melhor oportunidade de conserto e crescimento.


Para aprendermos com nossos erros é necessário leva-los a sério. Um temperamento explosivo não é apenas um temperamento forte mas algo que machuca pessoas, entristece o Espírito Santo pela falta de domínio próprio e nos pretere de vivermos mais tranquilos com nossas próprias reações. A crítica não é apenas uma questão de objetividade, ou ser direto, como muitas vezes justificamos. A crítica compulsiva é um agente do diabo para a destruição da vida alheia. Um desencorajamento que pode marcar uma pessoa pelo resto de sua vida além de um mecanismo que faz o coração do crítico adoecer com a amargura. Não conheço pessoas críticas felizes.

C.S.Lewis nos ensina que “quando um homem se torna melhor, compreende cada vez mais claramente o mal que ainda existe em si. Quando um homem se torna pior, percebe cada vez menos a sua própria maldade[8]. Para aprendermos com nossos erros é necessário leva-los a sério, conversar com o Pai sobre eles, pedir forças para mudarmos e amadurecermos, crescermos um pouco mais.

Cuidar do seu coração

O Senhor sonda nosso coração, portanto é nossa imagem interna, e não externa, que precisa de maior cuidado. Em dias de ufanismo e triunfalismo somos levados a procurar sempre o que nos destaca, ou destaca o nosso trabalho. Um grave engano visto que o Senhor não sonda nossos relatórios mas sim nossos corações. Dr Augustus Nicodemus, profundo expositor da Palavra, afirma que Deus não nos chama para termos sucesso sempre mas sim para sermos fiéis.

Compreender a marcante diferença entre caráter e reputação não pressupõe que faremos uma escolha legítima. É preciso estar disposto a priorizar a verdade. Abraham Lincoln gostava de afirmar que “caráter é como uma árvore e reputação a sombra. A sombra é o que nós pensamos sobre isto. A árvore é a realidade”[9].

Muitas vezes confundimos inteligência, conhecimento e sabedoria. Podemos aplicar as palavras “a inteligência é uma espada ... o caráter a empunhadeira”, de Bodenstedt, dizendo que é o caráter que delineará a sabedoria no agir. Outras vezes confundimos temperamento brando com bom caráter. Ao contrário, como disse Pierre Azaïz, “o caráter é a esperança do temperamento”. Um temperamento brando, quieto ou mais vagaroso pode dar a impressão de domínio próprio e esconder as paixões mais carnais.

Ele nos “sonda e nos conhece[10] e julga-nos com exatidão, pesa a nossa alma e categoriza todos os nossos sentimentos mais profundos. Você é quem Deus diz que você é. Convictos desta verdade é preciso crescer. Não priorize o crescimento da sua reputação, ministério ou carreira. São por demais importantes, porém transitórios. Priorize o crescimento do seu caráter e vida com o Pai. Escolha a melhor parte.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

DEUS TE FEZ MARIDO - parte 01

Ef. 5.22-33


1 - DEUS TE FEZ MARIDO PARA AMAR COM AMOR SACRIFICIAL (v. 25)
  • O amor do marido para com a esposa deve ser da mesma forma que Cristo amou a Igreja. Não é amor ao sexo feminino, nao é amor de amigo para amiga, não é amor familiar! É amor sacrificial! É amor, que se for necessário, o marido deve morrer pela esposa.
  • Deus te fez marido para expressar esse amor, se entregando a sua esposa. Buscando o melhor para ela, entendendo suas necessidades. O verso 25 afirma que o amor do marido para com a esposa deve ser da mesma forma que Cristo amoru a Igreja e a si mesmo se entregou por ela. Aí vem a pergunta: "como Cristo amou a Igreja, como Cristo Jesus expressou seu amor pela Igreja, Jesus colocou algum obstáculo para amar um povo que não merecia"?
  • Etendemos que Jesus não ocupou seu coração com outro amor, senão com o amor pela sua Igreja. Sua missão foi exclusiva para sua noiva - a Igreja. Portanto, meu irmão. Não tenha seu coração dividido com outra mulher. Seja marido somente de sua esposa.
  • Outro texto paralelo ao verso 25 de Ef. 5, reafirma esse compromisso que devemos ter para com nossas esposas quando afirma: "Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura." Em outras palavras, não seja grosseiro com sua esposa. Portanto, maridos, vocês têm uma referência para amar suas esposas. O amor de Jesus pela sua Igreja.
2 - DEUS TE FEZ MARIDO PARA AMAR COM AMOR PURIFICADOR (v. 26)
  • O verso 26 nos diz: "para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela Palavra."
  • Jesus não morreu pela Igreja apenas para expressar seu amor. Ele também tinha, como propósito,  purificar sua Igreja. Jesus também veio para regenerar, fazer com que pessoas tivessem relacionamento saudável com Ele.
  • O relacionamento de marido e mulher deve ter esse mesmo teor. Ou seja, de um compromisso purificador! Na sociedade em que vivemos nos dias atuais, temos uma geração mais impura do que nunca. o sexo é "livre". As cenas de filmes e novelas, não acontecem sem beijos escandalosos, e cenas sexuais. A indústria pornográfica ganham furtunas de dinheiro. Nas famílias atuais, e nos meios de comunicação, o que mais se escuta são notías de abusos sexuais contra crianças. A troca de cônjuges, por falta de amor purificador, traz sérias mazelas para os filhos, os quais chegam à juventude doentes em todos os aspectos. Quem é solteiro(a), nos dias atuais tem o "direito" de "ficar" com quem quer. Esse estilo de vida é extremamente maléfico, e além de contagiar, vicia também. Quando as moças decidem casar, em quase 100% delas, já trazem consigo experiências sexuais, e, óbvio, com os rapazes, não é diferente, com um agravante: para alguns(mas) (estou sendo generoso), já trazem experiência sexuais até com pessoas do mesmo sexo,! O que é ABOMINÁVEL diante de Deus. Muitos casamentos acontecem de forma impura e reprovável aos princípios da Palavra! O problema, muitas vezes, só é manifestado no casamento.
  • Vocês foram feitos maridos com uma missão. Purificar seus casamentos. Deus os instituiu sacerdotes da casa! Deus os escolheu para abençoar suas famílias,! Para consagrar suas esposas e seus filhos. Deus os chamou para tratar o coração de suas esposas como jóia especial. Os maridos foram chamdos pela Palavra para cuidar de suas esposas. Foram chamados para orar por elas com imposição de mãos. Como sacerdotes, devemos conduzir nosso casamento santo, puro, sem mácula.
  • Assim como Cristo purificou sua Igreja pelo lavar regenerador do seu sacrifício, assim tambérm, como maridos, somos responsáveis por um relacionamento saudável com nossas esposas.
  • Que  Deus os abençoe ricamente, e que esses valores divinos sejam resgatados em seus casamentos.
  • Na proxima oportunidade editarei a segunda parte de "Deus te fez maridos."  

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


O significado do casamento é infinitamente grandioso
O abismo entre a visão bíblica do casamento e o conceito humano é - e sempre tem sido - enorme. Na História, algumas culturas, mais do que outras, têm respeitado a importância e a permanência do casamento. Outras, como a do mundo ocidental do século 21, têm atitudes tão baixas, descomprometidas e utilitárias com relação ao casamento a ponto de fazer a visão bíblica parecer ridícula para a maioria das pessoas.
O casamento é uma dádiva temporária, mas gloriosa. É mais que o amor mútuo entre marido e esposa - imensamente mais. Seu significado é infinitamente grandioso: a manifestação do amor fiel à aliança de Jesus e seu povo. Casamento Temporário apresenta a visão bíblica, seus contornos inesperados e suas consequências de peso igualmente para todos: casados, solteiros, divorciados e recasados.
John Piper é o pastor responsável pela pregação na Bethlehem Baptista Church em Minneapolis, Minnesota. É autor (ou colaborador) de inúmeros livros, dentre os quais A paixão de Deus por sua glória, Alegrem-se os povos, Apascenta o meu rebanho, Fome por Deus, Não jogue sua vida fora, A paixão de Cristo, Quando eu não desejo Deus, Sexo e a supremacia de Cristo, Sofrimento e a soberania de Deus, todos da Editora Cultura Cristã.