sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin


Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do "fast-food" e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar "delete".
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre. (George Carlin)

Realmente vivemos em um mundo cheio de hábitos maléficos. Precisamos buscar de Deus, e na Sua Palavra, valores e princípios que norteam a vida saudável. Precisamos com urgência resgatar os costumes da vida comum da família, como: reuni-la para comer juntos, conversar sobre a rotina da casa, rir com as brincadeiras sem malícia, considerar os membros da família como as pessoas mais importantes que Deus nos deu para nos relacionarmos. Ter uma comunhão saudável, que cause admiração aos vizinhos, amigos e colegas. Sonho com isso e creio que vale a pena lutar.
Um grande abraço, e que em 2012 você procure valorizar mais aquilo que a sociedade tanto abomina - a família.
Pr. Cleudiaude Lopes.


 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

FAMÍLIA BEM SUCEDIDA - 07

Texto: Salmo. 128

As famílias do Nordeste brasileiro têm como característica principal o número de filhos. Na minha família, por exemplo, (pois sou paraibano) somos em 8 irmãos, dos quais eu sou o terceiro. Não sei bem se o nordestino tem consciência de que filho é bênção do Senhor. O importante é que a bíblia afirma (e isso já é suficiente), que os filhos são bênçãos do Senhor. No entanto, na sociedade em que vivemos nos dias atuais, filho(s) é sinônimo de despesa, trabalho, stress. Porém, quando vamos verificar na Palavra de Deus, percebemos que os filhos são um campo missionário. Não somente no sentido eclesial, mas também, no sentido de recebermos uma missão para criá-los de maneira correta, nos caminhos do Senhor, a fim de que o cristianismo continue vivo e ativo na terra. Além disso, a missão dos pais é criar seus filhos para serem bons cidadãos, profissionais exemplares, homens e mulheres que façam a diferença na sociedade. Mas não apenas isso: os filhos, ao redor da mesa, num banquete especial, é sinônimos de união, harmonia, bênção, alegria, satisfação e prazer para os pais. Uma família bem criada cumpre o propósito de Deus, demonstra boa mordomia e o sucesso é garantido.

No verso 3 do salmo 128, a última frase desse verso que diz: “...teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa.” Vamos conferir de maneira mais detalhada a comparação que o salmista faz dos filhos com os “rebentos da oliveira”.

Os filhos como oliveira – Esta árvore era uma das plantas de maior valor para o povo judeu, quando este entrou na terra prometida. Além disso, essa árvore era verde o tempo todo, em qualquer época do ano. Isso demonstra vida e prosperidade. Quanto a economia, se as oliveiras não produzissem frutos, com certeza as finanças de toda população estaria comprometida. (Jl. 1.10-12) Ainda sobre isso, 1) a azeitona era usada como tempero. Isso ainda hoje é uma realidade. 2) a madeira era usada na marcenaria (fabricação de portas...) (1Rs. 6.23; 31-33). 3) o azeite era uma das fontes de maiores riquezas daquela época, o qual tinha várias funções: condimento nas refeições, combustível para as lâmpadas, perfume, unção dos reis e sacerdotes, e era também usado como remédio. Imagine os filho sendo para ao pais: bom tempero nos relacionamentos, apoio na idade avançada, direção nos momentos de indecisão, vigor nos momentos de cansaço, inspiração nos momentos de perplexidade, perfume de Cristo no relacionamento familiar, honrando-os e respeitando-os como autoridade, e sendo remédio para as nossas emoções. Assim como a videira, os filhos serão valiosos e trarão bênçãos aos seus pais se formos bons mordomos da família. A bíblia ordena criar nossos filhos na disciplina e admoestação do Senhor. Ordena ainda, que seja de várias formas: assentado em casa, andando pelo caminho, escrevendo nos portais da casa e nas portas, colocando pulseira no punho, e faixa na testa. Ordena também que seja em vários momentos: antes de dormir, logo que acordar, e durante o dia, quando estiver andando pelo caminho. Deut. 6.5-9. A beleza da mordomia de uma família está exatamente na função de cada membro. Ou seja, o homem assumindo a missão de sacerdote do lar, sendo: exemplo cristão, amando sua esposa incondicionalmente, provendo o sustento da casa, liderando com temor e tremor diante de Deus. A mulher, sendo submissa, sábia e idônea na condição de apoiadora, dessa missão. Os filhos, sendo criados e educados de acordo com os princípios da Palavra, honrando e obedecendo, porque isso é justo. Preciso afirmar ainda que, em primeira instância é função do casal, e não da igreja, em ter uma família saudável. Não quero dizer com isso, que a igreja não possa ajudar, e venha contribuir para isso. Claro que sim. Mas quero reforçar que os princípios da Palavra de Deus para uma boa mordomia da família é dada aos membros da família – marido, mulher, pai, mãe e filhos.

Os filhos são como rebentos – O verso também fala de rebentos. Esses rebentos são pequenas oliveiras que surgem ao redor da oliveira mãe. Essa é uma característica da oliveira adulta. Quando ela envelhece, faz brotar de sua raiz novas plantinhas, que ao longo do tempo vão crescendo e protegendo sua mãe. Quando esta morre, alguns desses brotos a substitui. Pois bem, essa é uma das razões do salmista comparar a boa mordoma da casa a uma videira. Como vimos acima, quando somos bons mordomos da família temos filhos que nos protegerão no futuro. Teremos filhos que não nos irão decepcionar. Se formos observar, esses rebentos, enquanto novos, requerem um cuidado especial, que com vigor sua mãe transmite – pois além de produzir frutos, ainda tem condições de gerar e fazer crescer seus brotos. Nesse período, essa videira protege seus rebentos com sua sombra, seus galhos, sua presença. Assim como os rebentos precisam da seiva e do vigor da oliveira para lhes garantir a vida, os filhos pequenos são também dependentes dos pais, para que possam crescer saudáveis, e quando estiverem adultos produzirem muitos frutos. Outra coisa importante que precisamos perceber, é que os brotos da oliveira não produzem seus frutos antes do tempo. Eles precisam se tornar árvores adultas, para só então serem úteis. Assim também são os filhos. Eles não podem produzir bons frutos sem que recebam os cuidados devidos. Logo, devemos educar bem os nossos filhos para que eles produzam bons frutos. Aqui vale a lei da semeadura. Se semearmos boa educação aos nossos filhos, com certeza eles produzirão bons frutos. O contrário, no entanto, também é verdadeiro. Pv. 22.6 nos ordena: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e quando envelhecer, não se desviará dele.

Alguns conselhos – 1) pais, nunca subestimem seus filhos. 2) tenha expectativas positivas de seus filhos. 3) espere o crescimento normal de seus filhos. Não queimem etapas. Não aprecem os resultados. Um dia eles deixarão de ser rebentos e se tornarão oliveiras frutíferas. 4) Nunca queira frutificar no lugar deles, e nem queiram que eles produzam seus frutos. Vocês só podem produzir seus frutos. E seus frutos são fazê-los crescer saudáveis, com uma educação condizente com a vontade do Senhor. 5) gaste tempo com seus filhos. Tenham seus filhos ao redor de sua mesa. Não espere só pela igreja. O texto não afirma: “os filhos ao redor da mesa da igreja...” mas AO REDOR DA TUA MESA!!!. 6) por fim, repito: a bíblia não ordena que os filhos sejam educados na igreja, mas em casa. Logo, não culpe e nem espere pela igreja para educar seus filhos. Em primeira instância, os pais são responsáveis pelos seus filhos, e não a igreja.

Aqui encerramos o assunto sobre "Família Bem Sucedida". Espero que tenha contribuido para edificação de muitos.
Aguarde novos artigos sobre familia.
Pr. Cleudiaude Lopes.

Várzea Grande, 15/12/11.