terça-feira, 25 de outubro de 2011

INSTRUI O MENINO NO CAMINHO

Dr. Arun Gandhi
O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi, contou a seguinte história, em uma palestra proferida em junho de 2002 na Universidade de Porto Rico:
Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais na instituição que meu avô havia fundado, que ficava a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul. Vivíamos no interior, em meio aos canaviais, e não tínhamos vizinhos, por isso minhas irmãs e eu sempre ficávamos entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade para visitar os amigos ou ir ao cinema.
Certo dia meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria de uma conferência durante o dia todo. Eu fiquei radiante com esta oportunidade. 
Como íamos até a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas que precisava do supermercado e, como passaríamos o dia todo, meu pai me pediu que tratasse de alguns assuntos pendentes, como levar o carro à oficina.
Quando me despedi de meu pai, ele me disse:
"Nos vemos aqui, às 17 horas, e voltaremos para casa juntos."
Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distraí-me tanto com o filme (um filme duplo de John Wayne) que esqueci da hora. Quando me dei conta eram 17:30h. Corri até a oficina, peguei o carro e apressei-me a buscar meu pai. Eram quase 18:00h horas.
Ele me perguntou, ansioso: 
"Porque chegou tão tarde?"
Eu me sentia mal pelo ocorrido, e não tive coragem de dizer que estava vendo um filme de John Wayne. Então, lhe disse que o carro não ficara pronto, e que tivera que esperar. O que eu não sabia era que ele já havia telefonado para a oficina. Ao pegar-me na mentira, disse-me: 
"Algo não está certo no modo como o tenho criado, porque você não teve coragem de me dizer a verdade. Vou refletir sobre o que fiz de errado a você. Caminharei as 18 milhas até nossa casa para pensar sobre isso".
Assim, vestido em suas melhores roupas e calçando sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de terra sem iluminação. Não pude deixá-lo sozinho... guiei por 5 horas e meia atrás dele...vendo meu pai sofrer por causa de uma mentira estúpida que eu havia dito.
Decidi ali mesmo que nunca mais mentiria.
Extraído do site do pastor (sitedopastor.com.br) 
Essa reflexão nos pega de "calças curtas," e nos deixa perplexos. Somos imperfeitos demais para criar nossos filhos de maneira saudável. Olhando para essa reflexão nos perguntamos: onde erramos? Essa pergunta exige de cada um de nós um esforço imenso para descobrir, durante todo tempo em que somos pais, onde erramos para que nossos filhos mintam, desonrem, desobedeçam, sejam respondões, sejam rebeldes, não nos amem, entrem nas drogas, na prostituição, e... por fim se desviem dos caminhos do Senhor!!!
Fico impressionado com o que Salomão fala sobre educação de filhos. Veja: "Ensina a criança no caminho em que deve Andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Provérbios 22.6
Pense nisso...
pr. Cleudiaude Lopes.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

MÃE, A GENTE SÓ TEM UMA

“Sua mãe lhe fazia uma túnica pequena e, de ano em ano, lha trazia quando, com seu marido, subia a oferecer o sacrifício anual.” (1 Samuel 2.19 – leia todo o cap.)
Certa vez perguntaram a uma mulher que tinha tido muitos filhos qual era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe", respondeu ela, "o filho a quem eu mais amo, a quem eu me dedico de corpo e alma, é o meu filho doente até que sare; o que partiu, até que volte; o que está cansado, até que descanse; o que está com fome, até que se alimente; o que está com sede, até que sacie sua sede; o que está estudando, até que aprenda; o que está nu, até que se vista; o que não trabalha, até que se empregue; o que namora, até que se case; o que prometeu, até que cumpra; o que deve, até que pague; o que chora, até que se acalme".
E, já com um olhar distante, completou: "O que me deixou, até que eu o reencontre". **

Uma mãe é única quando somente ela entende o filho rebelde; quando somente ela acredita no filho irrecuperável; quando somente ela suporta as suas afrontas; quando somente ela passa noites em claro, para cuidar do filho doente; quando por amor prefere “esconder” os erros do filho para este não sofrer nas mãos da policia.
Filho olhe para sua mãe e perceba o quanto ela é especial para você. Lembre-se que em seus primeiros passos, sua mãe estava lá te protegendo para você não cair. Lembre-se que em seus momentos de fome, doença, sono, e lá estava sua mãe para te alimentar, dar remédio e fazer você dormir. Lembre-se que ela passou nove meses gerando você e suportando todos os enjôos, dores, cansaços. Além disso, em todos os seus momentos difíceis, lá estava sua mãe para te fazer superar e ser quem você é hoje. Portanto, cuide dela. Abrace-a, beije-a, ame-a. Faça tudo para recompensar o que ela já fez por você. Faça o possível para não perdê-la, porque mãe, a gente só tem uma!!     

**     Autor: Anderson Alessandro Pereira.
Fonte: O MENSAGEIRO, edição 2005, pg. 44.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Capacitando a família

Isabelle Ludovico

A família é o principal contexto de aprendizagem, pois é nela que os valores e modelos são assimilados desde a mais tenra infância. É um sistema interacional, provido de uma estrutura hierarquicamente organizada, com o fim de assegurar a continuidade e o crescimento de seus membros. Assim, como um móbile, a família precisa encontrar o equilíbrio dinâmico entre duas funções aparentemente contraditórias: homeostase e transformação. Uma visa manter a família unida, enquanto a outra promove a sua evolução. A cada fase do ciclo familiar, o equilíbrio anterior é rompido para dar lugar ao novo. A crise permite uma reorganização mais adequada. Instabilidade, incertezas e ansiedade marcam a passagem para um novo equilíbrio funcional. Fatores perturbadores como perdas, abandono, separação, desemprego são a base para o desenvolvimento dos mitos, que vão dar significado à situação vivida, em função das referências provenientes das gerações anteriores.

Para se desenvolver de forma saudável, a pessoa precisa de cuidados especiais. A função materna, assumida pela mãe biológica ou por uma figura substituta, inclusive o pai, se inicia com a construção de um vínculo afetivo que permite à pessoa se sentir acolhida e parte integrante da família. Maternidade diz respeito também à capacidade de nutrição física e emocional, bem como à organização das necessidades básicas. A função paterna, por sua vez, garante limite, proteção e direção. O casal ainda transmite à criança padrões de relacionamento quanto à sexualidade, afetividade e companheirismo. Por meio dessa herança, o ser humano vai construindo sua identidade e aprende a se relacionar. As falhas e ambigüidades no desempenho das funções materna, paterna e de casal geram carências que precisam ser supridas.

As relações se desenvolvem dentro de regras que determinam a maneira de agir de seus membros e o papel de cada um. A família se adapta às mudanças internas e externas, de acordo com os padrões de interação desenvolvidos até então. Se estes modelos de relacionamentos forem inadequados para lidar com o desafio presente, a família entra em crise facilmente identificada por um sintoma condensado num de seus membros. O sintoma tem a dupla função de denunciar o problema e manter a situação.

Trata-se de um distúrbio mental ou comportamental que precisa ser compreendido como o resultado de uma disfunção da família como um todo. O grande equívoco da família é focalizar o sintoma como sendo a causa de seu mal-estar, em vez de perceber que é apenas a conseqüência de uma crise do sistema familiar. Tentar eliminar o sintoma sem enxergar suas raízes não resolve o impasse, apenas contribui para estigmatizar o membro afetado mais diretamente, que se torna a lata de lixo ou o bode expiatório da família. A terapia familiar sistêmica o chama de “paciente identificado”, pois ele se torna porta-voz e depositário da patologia da família. Quando os problemas não são verbalizados e encarados, a família tende a parar de crescer. Ela não percebe que esta crise é justamente a oportunidade de aprimorar as relações entre os seus membros e promover o crescimento de cada um deles.

Além das crises decorrentes do ciclo evolutivo, os papéis tradicionais de homem e mulher estão sendo questionados com grandes repercussões para o exercício da paternidade e da maternidade. Sustentar a casa já não é exclusividade do homem nem educar os filhos, da mulher. Ambos estão compartilhando essas responsabilidades como um novo desafio, no qual os pontos de atrito são multiplicados até encontrarem um equilíbrio específico e válido apenas para o momento presente. Se as mulheres conquistaram novos espaços, os homens muitas vezes se sentem acuados e fragilizados. Eles então se isolam e se omitem, deixando o espaço vazio para a mulher assumir. Em conseqüência disso, as estatísticas apontam um aumento de famílias matrifocais, do alcoolismo e do homossexualismo. A perda de autoridade do homem tende a gerar um aumento do autoritarismo e da violência física.

Comunicação clara, fronteiras nítidas e flexíveis, hierarquia correta, união e diferenciação são algumas condições para a construção de famílias saudáveis. A terapia familiar sistêmica visa mobilizar os recursos da família para enfrentar as crises e prevenir outros conflitos, à medida que produz mudanças significativas no sistema, contribuindo para aprimorar as relações entre os membros e no interior dos vários subsistemas. Assim, a abordagem familiar propicia uma melhora na qualidade de vida em família, fortalecendo os vínculos e ampliando as estratégias para a resolução dos conflitos.

Isabelle Ludovico da Silva é terapeuta familiar sistêmica.

Este artigo foi copiado do site da revista Últimato.
Eu, pr. Cleudiaude Lopes, recomendo a todo aquele que deseja aprender mais sobre familia e ainda ter uma familia saudável. Realmente, precisamos perceber os valores e papéis que Deus estabeleceu para uma familia saudável e uma sociedade pacífica. Se sua familia precisa de apoio, não tarde em buscar ajuda. Sua familia é muito importante, cheia de talentos, e uma potência na sociedade. Talvez, você esteja sofrendo porque ainda não descobriu o valor que sua familia tem. Às vezes, sofremos por coisas desnecessárias.Sofremos, porque decidimos dar um "basta" no sofrimento, no entanto, tomamos uma decisão errada, que piora mais ainda de situação. o divórcio é um exemplo disso. Por isso, antes de tomar uma decisão que traga mais sofrimento, busque ajuda. Queira ser ajudado. Queira a bênção de Deus para sua família.
Deus te abençoe...
Pr. Cleudiaude Lopes.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

FAMÍLIA BEM SUCEDIDA – 03

FAMÍLIA BEM SUCEDIDA – 03

Texto: Salmo. 128


            Na parte 02 nossa reflexão foi sobre o homem como sacerdote do lar, e encerramos aquele artigo afirmando que o ser humano precisa de referência a fim de ter um rumo seguro a seguir. Afirmamos ainda que se o homem assumir seu compromisso como sacerdote do lar de forma autêntica, ele terá uma família bem ajustada, os filhos serão bem sucedidos e sua vida será um sucesso, deixando “herança” até para os seus netos.
            Nesta terceira parte de “Família Bem Sucedida” nossa reflexão é sobre a mordomia da mulher, como alguém criada por Deus para uma missão muito especial. Ajudar o seu marido na construção de uma família abençoada, de uma sociedade saudável e de um mundo melhor.
            A mulher tem como missão ajudar o homem na sua missão. Mas qual é a missão do homem? A ordem de Deus a Adão é: construir família (crescer e multiplicar); dominar a terra (cuidar do “jardim”); governar. Porém, tudo isso deve acontecer em harmonia entre eles e Deus. Ou seja, não deve haver divórcio, e muito menos distanciamento de Deus. O casal que se distancia de Deus, ou se separam sofrem conseqüências desastrosas dessas atitudes. Vale lembrar que a mulher, não é em nada inferior ao homem, e isso é o que importa para nós nessa reflexão.
1 - A Mordomia da MulherA mulher que teme ao Senhor é comparada a uma videira frutífera. (v. 3) Não é por mero acaso que o salmista afirma isto. Na palestina, no ano em que o povo entrou na Terra Prometida, as videiras produziam de maneira tal que chamou a atenção dos espias. Antes mesmo do povo conquistar a terra, Deus ordenou Moisés a enviar espias para ver se a terra que haveria de ser entregue, era boa ou má. Quando eles voltaram, trouxeram um cacho de uva pendurado numa vara. Conduzido por dois homens (num. 13.23). A videira era admirada, por causa dos seus cachos grandes e sua produção abundante. Quando o salmista compara a mulher que teme ao Senhor com uma videira frutífera, ele está exatamente pensando nisso. Ou seja, em riqueza, prosperidade, vida abundante. Por outro lado, quando a mulher não tem boa mordomia dentro de casa, ela pode ser comparada a uma videira amarga. O profeta Isaias escreve acerca da videira amarga. (Is. 5.1-7). De acordo com esse texto, percebemos que Israel é comparado a videira amarga, porque quando se desviava dos caminhos do Senhor, causava “acidez” a Deus. Causava amargura a Deus. Infelizmente existem mulheres assim. Não tem sabedoria, não aceita os princípios da Palavra para o casamento... são mulheres amargas, mesmo que o marido cultive seus sentimentos, mesmo que o terreno seja fértil, algumas mulheres não agem com sabedoria... Muitas são assim, por problemas emocionais. São mulheres machucadas, e carregam suas feridas por muito tempo. Porém, outras, são assim, por falta do temor do Senhor! Porque a mulher que tem o temor do Senhor sempre será bênção. Sempre produzirá frutos. Sempre será admirada. Sempre será abençoada, porque o temor do Senhor cura a sua alma. O temor do Senhor é o principio da vida e da sabedoria... a mulher sábia, diz a bíblia: edifica a sua casa..., o homem que tem o temor do Senhor é abençoado com uma mulher assim: cheia de vida e prosperidade.
2 – A Mulher que Teme ao Senhor, é uma fonte de riqueza – no capitulo 15 de João, observamos Jesus afirmando ser ele a videira, e segue dizendo que quem estiver ligado a ele, esse produz muitos frutos. Afirmamos ser a mulher que teme ao Senhor uma fonte de riqueza, exatamente por isso – e quando falo de riqueza, não me refiro, a economia, dinheiro propriamente dito. Também, mas o sentido é muito mais abrangente. Falo de valores espirituais, éticos, morais, intelectuais, emocionais etc. Jesus é fonte de vida e quem teme ao Senhor esse produz muitos frutos. Uma boa mordoma da casa, sua primeira característica é o temor ao Senhor. A mulher é comparada a videira porque a videira simboliza vida! É das mulheres que nascem todas as pessoas. É na barriga delas que são gerados os seres humanos. Foi na barriga de uma mulher temente a Deus, que o autor e a fonte da vida (Jesus) foi gerado. Por isso que ela é de um valor muito grande. As mulheres que temem ao Senhor são comparadas com a videira frutífera, porque o temor do Senhor é fonte de lucro diz a Bíblia. É bom lembrar ainda das palavras do próprio Jesus quando afirma: “...sem mim nada podeis fazer,” isso porque Jesus é fonte de vida. Diante disso, podemos afirmar que a mulher temente a Deus exerce um papel fundamental na humanidade. São papeis impossíveis aos homens. O temor do Senhor e sua composição feminina é uma “química” perfeita na consumação da missão do homem, dada por Deus na face da Terra. Logo, concordamos que se não fosse a mulher, a missão do homem no mundo não seria realizada. Como já vimos, ela tem a missão de manter a vida, de auxiliar seu esposo na construção da família; na criação dos filhos são imbatíveis. No sentido geral, todas as mulheres são geradoras de vida. Mas nosso foco aqui é destacar a mordomia da mulher. Portanto, mulheres sejam videiras que produzam muitos frutos e bons frutos, a fim de termos uma sociedade mais justa e pacífica. Na próxima semana, editaremos mais sobre a mordomia da mulher; mulher abençoada, bem sucedida, e indispensável na missão do homem sobre a terra. Que Deus te abençoe em Cristo Jesus.
Pr. Cleudiaude Lopes.